“Um poderoso rei condenou um humilde súdito à morte. O homem, prestes a ser executado, propôs e teve a concordância do rei, permiti-lo ensinar o cavalo real a voar. Caso não conseguisse, no prazo de um ano, então sua sentença seria cumprida.
Por que adiar o inevitável? Perguntou-lhe um amigo. Não é inevitável, ele respondeu: as chances são quatro a um a meu favor. Dentro de um ano: o rei pode perder o trono; eu posso fugir; o cavalo pode fugir e eu posso ensinar o cavalo a voar.”
Focando na questão do “gerenciamento emocional”, essa estória me fez refletir sobre as limitações de nossa percepção e recursos e, por conta disso, sobre quantas vezes nos sentimos “reféns emocionais”; ou seja, sem saída, sem alternativa, dependentes da boa vontade ou compaixão do outro (que talvez não as tenha).
O melhor remédio para a sensação de estar no buraco, na condição de refém emocional é “pensar fora da caixinha”, exercitar a flexibilidade. Por flexibilidade entenda-se exercitar a geração de novas respostas, alternativas, soluções, pensar ou ver aquilo que ninguém o esteja fazendo.
Como observou o “humilde súdito”, em muitas oportunidades, aquilo que consideramos como “fatalidade” (o famoso “é assim mesmo”) “não é inevitável“.
O súdito, agindo com flexibilidade, mesmo numa situação que causaria desespero a qualquer mortal, conseguiu ainda assim gerar 4 (quatro) possibilidades ou alternativas:
- o rei poderia perder o trono;
- ele poderia fugir;
- o cavalo poderia fugir e, claro, a mais improvável,
- o cavalo poderia aprender a voar.
Aquilo que consideramos inevitável ou impossível pode ser simplesmente algo para o qual ainda não se vislumbram respostas, alternativas, soluções.
A história da humanidade está repleta de exemplos. Quantos “isso é impossível” foram ditos até que alguém resolvesse desafiar o consenso comum e provar o contrario ?
Mas ainda há uma outra questão a considerar: NUNCA diga a uma criança, a uma pessoa que ela não pode, que ela não conseguirá – não mate seus sonhos; e NUNCA permita que façam o mesmo contigo; afinal, somos movidos por nossos sonhos……….
O nosso “mundo” não é o que vemos; mas apenas parte daquilo que percebemos dele.
Namastê !