É difícil para muitos acreditar que um bandido ou assassino possa ter alma, que aquela pessoa que consideramos como má possa ter coração.Ao rotular o outro – desprezamos sua origem, sua história de vida, seu “modelo de mundo”; enfim, o desqualificamos.
Aprendi e acredito na teoria de que todos somos, inconscientemente, movidos por intenções positivas (qualquer que seja o movimento que tenha por objetivo atender alguma necessidade da qual não temos consciência e que não estão sendo atendidas ou respeitadas).
Esse trecho do documentário HUMANO, de Yann Arthus-Bertrand (assista em https://youtu.be/RVWwGak3nQY) ilustra essa questão: um “assassino” que foi “educado” a acreditar que a violência era o único meio de proporcionar felicidade ao outro.
Também acredito que falamos muito e conversamos pouco; como se vivêssemos numa bolha, como se nos fosse possível viver sozinhos ou isolados; pouco nos interessamos pelo “outro”.
Ao olhar para o outro talvez consigamos olhar um pouco para nós mesmos, refletir sobre nossas fraquezas e dificuldades.