Em “Alice no País das Maravilhas”, escrito por Lewis Carroll, consta o que talvez seja o melhor exemplo do quanto a falta de clareza sobre o próprio senso de direção e de propósito afeta a vida das pessoas, o seu bem estar, a conquista de seus objetivos:
Alice pergunta ao Gato:
– O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui ?
“- Isso depende muito de para onde você quer ir.” – respondeu o gato.
“- Não me importo muito para onde…” – retrucou Alice.
“- Então não importa o caminho que você escolha.” – disse o gato.
– …..contanto que dê em algum lugar…”, Alice completou.
Ao ouvir isso, o Gato diz: – oh, você pode ter certeza de que vai chegar… Se você caminhar bastante.
Muitos caem na armadilha de dizer que sabem o que precisa ser feito. Porém, com objetivos dispersos, sentem-se paralisados em suas dúvidas e pensamentos – e não o fazem.
É assim que, na maioria das vezes, caminhamos por nossas vidas: sem sabermos exatamente para onde estamos indo, sem percebermos ou sem darmos muita atenção ao que estamos sentindo.
E parafraseando o texto acima; “quando você não sabe para onde ir chegará certamente aonde não deseja“.
E a vida vai passando……. até o momento em que nossas emoções ou desejos ocultos ( que a essa altura não podem mais serem represados ) explodam através da raiva, do rancor, da tristeza ou de doenças físicas. Demoramos a reconhecer – de verdade, o que realmente sentimos e queremos; ou melhor, o que de fato é importante para nós.
“Clarificar ou clarear” é definir qual caminho trilhar, quais opções ou comportamento adotar – respeitando não apenas nosso conhecimento formal ou nossa razão, mas em especial nossos sentimentos e emoções – afinal, dizem que “o corpo fala”. Significa efetuar o alinhamento das questões pessoais, encontrar a satisfação ou paz interior e agir com congruência.
No contexto do “curso de resiliência” (clique para acessar o folder), convida-se o participante a transitar por suas crenças e valores. Neste ponto vale considerar que:
- Crenças são apenas generalizações sobre o significado de nossas experiências – não a verdade ou o fato em si. Funcionam como filtros perceptuais; são lentes pelas quais vemos um ambiente – através das quais podemos generalizar, omitir ou distorcer imagens, fatos, informações. Definem nossos comportamentos, nossas atitudes.
- Valor: é outra forma de dizer “o que mais importa na vida”. Serve como uma espécie de bússola. Através de nossos valores damos significado as nossas escolhas e ações, definimos suas finalidades ou intenções; podemos superar a adversidade, nos levantar depois de um revés, e continuar a perseguir o que de fato mais importa.
Os valores ajudam a orientar o nosso comportamento. Sem valores, comportamentos ou ações diárias, seriam aparentemente sem sentido ou não intencionais.
Através da proposta de “clarificação” de suas crenças e valores, convida-se o participante a trabalhar pelo aumento de sua qualidade de vida, maior foco nas atividades desempenhadas, comunicação e comportamentos assertivos; assim como melhores resultados na conquista de seus objetivos.
Experimenta. Próxima turma dias 24/25 de Outubro, em Jundiaí (https://www.facebook.com/events/440847589426720/)