Sentimentos estão atrelados à forma como percebemos a realidade (o que acontece conosco e ao nosso redor).
A forma ou maneira “como” percebemos o que está acontecendo depende de “filtros”; que podem ser físicos (grau de memória e sensibilidade da visão, audição, olfato, tato, etc) e culturais (relacionados com a cultura da sociedade ou local onde vivemos, com nossa experiência ou história pessoal de vida, com crenças e valores, etc).
Através da “percepção” adquirimos, interpretamos, selecionamos e organizamos as informações; enfim, atribuímos “significado” aos acontecimentos.
Tais significados determinam o modo como nós enxergamos a “realidade”, e a maneira como enxergamos a realidade determina o modo como nos sentimos e como nos comportamos.
Importante entendermos que “nossa percepção” é apenas uma interpretação, um fragmento de tudo o que acontece à nossa volta; daí porque costuma-se dizer que “o mapa não é o território”; ou seja que nossa percepção não representa ou não consegue captar ou compreender toda a “realidade”, propriamente dita ( mapa = percepção; território = todo, realidade ).
Aqui está o pulo do gato: a “realidade” é uma só; o que há de diferente são as percepções, os olhares de cada um. Portanto, não temos como mudar a “realidade”; mas podemos mudar nossa percepção sobre ela, a maneira como olhamos as coisas, o mundo.
Como disse acima, “sentimentos estão atrelados à forma como percebemos a realidade“. Portanto, mesmo sem mudarmos a “realidade”, podemos mudar a maneira como nos sentimos e o modo como sentimos o mundo à nossa volta.
Falaremos disso no próximo post.